Foi-se o tempo em que a televisão era um simples veículo para informação e entretenimento. Aos poucos, a TV foi ganhando importância dentro do cenário doméstico até se tornar o centro das atenções no cotidiano das famílias. E se engana quem pensa que a TV é um meio de comunicação de uma só via. Os telespectadores têm mostrado que sabem muito bem o que querem ver, a ponto de determinar grandes mudanças num dos principais gêneros produzidos no Brasil: a telenovela.
Antes de tudo vale a pena destacar que a telenovela é a única forma de entretenimento das classes 'D' e 'E'. Outro dado importante é o que diz respeito à abrangência do meio, estando o sinal de televisão disponível para 100% do território nacional e os aparelhos de recepção presentes em mais de 85% dos lares (ainda mais relevante que as geladeiras). Com todos esses dados movendo as engrenagens do sistema, mais cedo ou mais tarde as mudanças ocorreriam.
Gradativamente as novelas foram ganhando novos ares, se moldando aos desejos da população e trazendo novidades. As tradicionais famílias de renome no círculo social foram dando espaço à periferia, mostrando o dia-a-dia das pessoas simples, maioria no país. É a necessidade de identificação: a TV trabalhando como espelho da realidade, é o desejo de ver na tela aquilo com o que convivemos. "Vidas Opostas" da Rede Record é um bom exemplo: fazia um paralelo entre a realidade da alta sociedade carioca e de suas favelas. Outro exemplo mais recente é "Duas Caras", da Rede Globo, na qual a abertura é a própria reprodução de uma favela.
Cenas à mesa ganharam relevância nesses últimos tempos. Takes de café da manha, almoço e jantar são cada vez mais constantes. Constatou-se que os espectadores apreciam esse tipo de ação, pois associam as refeições a um momento sagrado, de respeito, onde temos a oportunidade de estar com a família reunida.
Temas vistos com muito preconceito também ganharam território. Diversidade sexual, vícios e religião têm freqüentado os cenários e colocando em xeque assuntos que antes eram vistos como interditos. Agora são tratados como mais naturalidade, visando diminuir o preconceito instaurado na sociedade há tempos.
É isso aí. Quem ainda acha que a voz do povo não tem vez na telinha, é bom rever seus conceitos. A população tem se mostrado cada vez mais forte e ativa. Já passou a época em que tudo o que ia ao ar era aceito passivamente. Estão todos mais críticos e mais exigentes. Afinal, nosso ouvido não é penico!
Antes de tudo vale a pena destacar que a telenovela é a única forma de entretenimento das classes 'D' e 'E'. Outro dado importante é o que diz respeito à abrangência do meio, estando o sinal de televisão disponível para 100% do território nacional e os aparelhos de recepção presentes em mais de 85% dos lares (ainda mais relevante que as geladeiras). Com todos esses dados movendo as engrenagens do sistema, mais cedo ou mais tarde as mudanças ocorreriam.
Gradativamente as novelas foram ganhando novos ares, se moldando aos desejos da população e trazendo novidades. As tradicionais famílias de renome no círculo social foram dando espaço à periferia, mostrando o dia-a-dia das pessoas simples, maioria no país. É a necessidade de identificação: a TV trabalhando como espelho da realidade, é o desejo de ver na tela aquilo com o que convivemos. "Vidas Opostas" da Rede Record é um bom exemplo: fazia um paralelo entre a realidade da alta sociedade carioca e de suas favelas. Outro exemplo mais recente é "Duas Caras", da Rede Globo, na qual a abertura é a própria reprodução de uma favela.
Cenas à mesa ganharam relevância nesses últimos tempos. Takes de café da manha, almoço e jantar são cada vez mais constantes. Constatou-se que os espectadores apreciam esse tipo de ação, pois associam as refeições a um momento sagrado, de respeito, onde temos a oportunidade de estar com a família reunida.
Temas vistos com muito preconceito também ganharam território. Diversidade sexual, vícios e religião têm freqüentado os cenários e colocando em xeque assuntos que antes eram vistos como interditos. Agora são tratados como mais naturalidade, visando diminuir o preconceito instaurado na sociedade há tempos.
É isso aí. Quem ainda acha que a voz do povo não tem vez na telinha, é bom rever seus conceitos. A população tem se mostrado cada vez mais forte e ativa. Já passou a época em que tudo o que ia ao ar era aceito passivamente. Estão todos mais críticos e mais exigentes. Afinal, nosso ouvido não é penico!
Um comentário:
Uhhhhh!! hehe
Não dizem que a voz do povo é a voz de Deus?!? hehe
Pq não ser tbm a do autor de novela?!?! :D
Ahh...tá virando "sacação" meus comentarios, adoro todos os seus textos!! hahauhaa
Começa a escrever algo que eu não gosto, pra gente debater!! rsrsrs
Bjoss
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