A Record, mais do que nunca, está disposta a chegar no topo. Além de colocar no ar o novo canal de notícias, vem investindo forte em dramaturgia. Desde seu remake para A Escrava Isaura, a emissora tem agradado boa parte do público, para o desespero da "poderosa"...
Vidas Opostas, de Marcílio Moraes, inaugurou um novo horário para telenovela, e prometia inovações. De novo mesmo só as cenas de realismo extremo, ambientadas na favela, com tiros, bandidos, carnificina e tudo que se tinha direito – algumas de muito mau gosto por sinal. E na sina de reinventar cada dia mais, surge Caminhos do Coração.
A novela, de autoria de Tiago Santiago, traz para dramaturgia brasileira o que já foi mostrado por X-Men e pela série Heroes: mutantes. Mas entra aí uma questão mais que relevante: know how. Querer fazer não é exatamente saber fazer. Tudo peca na novela: elenco, direção, pós-produção.
A trama, por tratar de um conteúdo mais pesado, tem crianças demais. Tanto essas crianças, quanto o núcleo jovem ainda não estão no ponto. A inexperiência é patente. Se para atores estreantes já é difícil desempenhar um papel comum, imaginem um mutante! Santiago também pecou na concepção de algumas de suas personagens: Irma (Patrícia Travassos) é exagerada em demasia, escandalosa e mal educada, eu diria; Danilo (Cláudio Heinrich) é muito caricato e expõe os homossexuais ao ridículo; César (Cássio Scapin) dá um nó na cabeça de qualquer telespectador misturando todos aqueles idiomas.
A direção também tem errado um pouco na mão. Alexandre Avancini, filho do grande Walter Avancini, já provou que não tem só sobrenome, mas talento de sobra. Não sei o que acontece dessa vez. As cenas têm dinâmicas muito lentas e as falas estão muito teatrais.
Pior de tudo são os (d)efeitos especiais. E é aí que o know how deixa a desejar ainda mais. Todo mundo sabe (inclusive eles mesmos) que a Record não é a melhor produtora de novelas do país. É pretensão demais querer reproduzir efeitos hollywoodianos nos recém-inaugurados estúdios do Recnov. O resultado chega a ser tosco e vergonhoso.
Antes da estréia, o autor disse que tinha cartas na manga, caso o tema não agradasse. Pois é, acho que está na hora de começar a tirar o coelho da cartola.
Vidas Opostas, de Marcílio Moraes, inaugurou um novo horário para telenovela, e prometia inovações. De novo mesmo só as cenas de realismo extremo, ambientadas na favela, com tiros, bandidos, carnificina e tudo que se tinha direito – algumas de muito mau gosto por sinal. E na sina de reinventar cada dia mais, surge Caminhos do Coração.
A novela, de autoria de Tiago Santiago, traz para dramaturgia brasileira o que já foi mostrado por X-Men e pela série Heroes: mutantes. Mas entra aí uma questão mais que relevante: know how. Querer fazer não é exatamente saber fazer. Tudo peca na novela: elenco, direção, pós-produção.
A trama, por tratar de um conteúdo mais pesado, tem crianças demais. Tanto essas crianças, quanto o núcleo jovem ainda não estão no ponto. A inexperiência é patente. Se para atores estreantes já é difícil desempenhar um papel comum, imaginem um mutante! Santiago também pecou na concepção de algumas de suas personagens: Irma (Patrícia Travassos) é exagerada em demasia, escandalosa e mal educada, eu diria; Danilo (Cláudio Heinrich) é muito caricato e expõe os homossexuais ao ridículo; César (Cássio Scapin) dá um nó na cabeça de qualquer telespectador misturando todos aqueles idiomas.
A direção também tem errado um pouco na mão. Alexandre Avancini, filho do grande Walter Avancini, já provou que não tem só sobrenome, mas talento de sobra. Não sei o que acontece dessa vez. As cenas têm dinâmicas muito lentas e as falas estão muito teatrais.
Pior de tudo são os (d)efeitos especiais. E é aí que o know how deixa a desejar ainda mais. Todo mundo sabe (inclusive eles mesmos) que a Record não é a melhor produtora de novelas do país. É pretensão demais querer reproduzir efeitos hollywoodianos nos recém-inaugurados estúdios do Recnov. O resultado chega a ser tosco e vergonhoso.
Antes da estréia, o autor disse que tinha cartas na manga, caso o tema não agradasse. Pois é, acho que está na hora de começar a tirar o coelho da cartola.
2 comentários:
Bom, pra não falar que eu não assisti nada desse novela, vi UM capítulo (e não é força de expressão!! hehe)
Sinceramente? Não curti mesmo!!
Acho que gosto de coisa mais realista, pelo menos em novela!! (tá, quase nenhuma novela é realista, mas não se compara a essa...hehe)
Nada contra mutantes, até pq ADORO X-Men e Heroes (aliás, minha série preferida...hehe), mas, em novela?? Nada a ver!!!!
É a mesma coisa que querer se inspirar em Dirty Dancing, e outros, pra fazer uma novela (lhe soa familiar!??! rsrs)
Ahh...sabe que eu adorei esse seu novo blog..hehe
Melhor que o outro, viu?! :D
Até mais!!!
Bjos e abraços!!!!
Hey, deixa eu só fazer uma ressalva: X-MAN é um personagem, um cara com poderes psíquicos e tals. X-MEN é o grupo de mutantes e o gibi =p
Eduardo Marcelo, o nerd.
Postar um comentário