segunda-feira, 5 de maio de 2008

Ciranda na roda viva


Depois de muitas bolas fora, estreou hoje Ciranda de Pedra, uma novela que garante conquistar corações.

A primeira versão, também baseada na obra de Lygia Fagundes Telles, foi ao ar em 1981, pelas mãos de Teixeira Filho e Wolf Maya. O remake, escrito por Alcides Nogueira e dirigido por Denise Saraceni, vem impecável contando com uma produção de primeira e elenco digno de horário nobre.

Logo de cara vemos Ana Paula Arósio, que dispensa comentários. Fechando o triângulo principal temos ainda Daniel Dantas e Marcelo Antony. O núcleo jovem é encabeçado por Max Fercondini (excelente escolha da emissora, por sinal. Além de muito talento, esbanja simpatia) e Tammy di Calafiori, que apesar de já ter feito outros trabalhos, promete ser a revelação do ano – a nova aposta da TV Globo. Sem esquecer de Paola Oliveira, se firmando cada dia mais na carreira promissora.
Pra não dizer que nada saiu do esquadro, achei que Bruno Gagliasso ainda não tem o perfil do engenheiro da trama, por estar novo demais.

Destaco a abertura, que prima pela delicadeza – simples e que nos diz tudo.

Ciranda vem impecável e traz consigo a árdua tarefa de estabilizar a audiência no horário – como todos sabem, a emissora não vem colhendo bons frutos há temporadas nesse horário. A fórmula (que de secreta não tem nada) foi seguida a risca: trama de época, enredo água-com-açúcar, mocinho versus bandido, protagonista que sofre, sofre, até ser feliz lá pelos últimos capítulos... pode até ser enfadonho, mas paciência: é o que agrada.

Agora é esperar pra ver. Ciranda entrou na roda viva da audiência disposta a recuperar o tempo (e os pontos) perdido (s). Boa sorte!

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